4 de mai. de 2013

Amor de Engenheiro...


Ela é tão humana, eu, tão exato..
ela faz jornalismo, eu, engenharia;
ao vê-la, esqueço qualquer cálculo...
Me sinto Quintana, ao ver sua Cecília.
"Impossivel", dizem os errantes...
improvável, o maior dos absurdos
Que dois mundos tão distantes
possam, um dia, terminar juntos.
Terminam-se, então, as rimas...
isto é além da minha capacidade.
Restam-me equaçoes indecisas,
amor em cálculos de probabilidade.
Neste silêncio desconfortável
enuncio, então, a questão:
Você quer ser a variável
que falta na minha equação?

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