13 de mai. de 2012

Soneto ao Homem Moderno

Ser homem de uma mulher só não!
Mas de muitas que revolvam tesão!
Por entre as vielas desta cidade,
Colher os louros de minha vaidade.

Não peno por cada coração que ceifei,
Pois após a batalha, os elos se somem.
E por mais que eu tenha tentado, atestei...
Que homem nasce para ser homem,

Sou um psicopata dos assumidões!
Vivendo a debulhar tenras lágrimas,
Dos jovens e desnudos corações.

Belo ao andar, brincando de amar.
Às luzes da noite que me aguardam,
Hei de desfilar, e, então, transar.

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