Gosto de vestir meu humilde terno
Gosto de ser esse ser oculto
Gosto de viver meu próprio inverno
De lhe parecer um estranho aos olhos
De indemonstrar tudo que foi, é e será
Vestir-me palhaço e rir de teu gargalho
Pois nesse circo de indiferença
Sou eu, o alvo de teus risos,
Aquele que ri com descrença
De teus tristes e tênues sorrisos.
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