4 de mai. de 2014

poesia infinta

e mais uma vez vida segue
o poeta pobre descobre que morre
a cada sílaba, mas ainda escreve
oculto em seu propósito nobre

de continuar fiel às rimas
que sempre lhe foram fiéis:
organizando suas tintas
dessamassando seus papéis

e continuando a escrever poesia
que ninguém nunca vai ler
absorto na sua utopia
d'um amor que se faça valer

Nenhum comentário:

Postar um comentário