Não há poesia que mude o sentir
E de nada adianta lutar em vão:
Não há nada que possa ferir
O pobre e indefeso coração
Mais do que as frias palavras
Sempre amargas
Que matam e morrem
E assim consomem
O que poderia ser amor
Mas que se transformou em dor
Assim sendo, não amou, e morreu
E o coração? A batalha perdeu...
Pois não há amor quando apenas um ama
É muito pra um só, que, então, o derrama...
... E transborda seu sentimento
Matando todo o contentamento...
E tratando com unguento
Um coração que ficou cinzento...
(Cinzento, sozinho e sonolento...)
(é a última poesia que postarei com métrica tão descomposta. Esse é um estilo que nunca me agradou. Hei de lapidar mais avidamente as próximas poesias a serem compartilhadas.)