30 de out. de 2012

Risadas

Rir do teu riso, confesso,
É a melhor das risadas.
Rir a esmo, sem nexo,
Das mais frígidas piadas.

Querida chapeleira,
Porque fazes assim?
Sufocas-me abraçadeira...
Com sorrisos sem fim.

Mata-me de alegria,
Afasta-me do pranto.
Anjinha desta poesia;
Das palavras, teu encanto.

19 de out. de 2012

Essa chama..


Algumas coisas são inesperadas, inusitadas, simplesmente acontecem como se irremediavelmente estivessem predestinadas a acontecer. Agora nos resta se sentar e observar o fogo do sentimento que, posto que é chama, seja eterno enquanto dure.

5 de out. de 2012

Criptógama


Minha má métrica mui malquerida
Há de criptografar e bem-camuflar
Toda tenra tediosa tendenciosa lida.
Então hei de subitamente declarar: 
Chega! Que seja sem sentir tal vida!
Que possamos permear o ar e cantar
Entreolhar-nos e rir deste mal pesar
Com murmúrios de mímica inexata
Poder-lhe, sem som algum ecoar,
Descriptografar esse mau-poema
Que lábios não hão de expressar.

4 de out. de 2012

A todos


É muita gente
Pra pouca opinião.
É muito poema
Pra pouco leitão.